O processo de seleção é constituído por três fazes consecutivas:
FASE 1 - ELEGIBILIDADE:
Todas as candidaturas são analisadas para verificar o cumprimento dos critérios de elegibilidade publicados nas regras de participação.
FASE 2 - PRÉ-SELEÇÃO:
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Excelência do currículo (ponderação de 50 %): avalia-se o currículo profissional em relação à etapa da carreira do candidato. Serão avaliados a relevância e o contributo do candidato nos artigos publicados nas revistas científicas (citações, índices de impacto, etc.), os livros ou capítulos de livros científicos e técnicos, os trabalhos apresentados em congressos, as patentes concedidas ou licenciadas e, de uma maneira geral, qualquer outro contributo que permita avaliar os diversos aspetos da investigação.
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Motivação e declaração de objetivos (ponderação de 35 %): são avaliados a originalidade, a inovação e o possível impacto do projeto proposto, juntamente com a escolha do centro de investigação de destino e/ou a linha de investigação.
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Cartas de recomendação (ponderação de 15 %): as cartas de recomendação que apoiam a candidatura serão avaliadas tendo em conta a especificidade do conteúdo relativamente ao candidato, bem como o perfil das pessoas que as assinam.
FASE 3 - ENTREVISTAS PESSOAIS:
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Percurso académico e profissional (ponderação de 50 %): são avaliados os contributos realizados na área escolhida para levar a cabo o projeto de investigação apresentado, bem como a coerência da formação académica e do currículo do candidato.
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Potencial do candidato (ponderação de 30 %): é avaliado o potencial do candidato, dando especial atenção às competências interpessoais do candidato, como a clareza, consistência do discurso e articulação de ideias, capacidade para apresentar raciocínios complexos, trabalho em equipa, capacidade de raciocínio independente, originalidade, empreendimento e liderança.
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Motivação e impacto da proposta (ponderação de 20 %): é avaliada a novidade conceptual e metodológica da proposta apresentada, bem como o seu impacto, entendido no sentido mais amplo: capacidade do projeto apresentado para contribuir para a transformação e melhoria em âmbitos como a economia e criação de riqueza, sociedade, cultura, ciência, qualidade de vida dos cidadãos, meio ambiente ou políticas públicas.